terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Fim do curso? Penso que não!

No dia 09/12/08, a UnB disponibilizou o espaço Atos Bulcão para encerramento das atividades do Curso Alfabetização e Linguagem. Tive o privilégio de "representar" os tutores do DF, conforme sugestão de alguns colegas do Módulo 2. Só não sabia que minha fala traria todo o grupo de tutores de Ceilândia. Precisei fazer alguns ajustes no texto inicial, a fim de contemplar os outros módulos. Socializo aqui o resultado do que carinhosamente escrevi.

A tutoria, a princípio, pareceu-nos um grande desafio, mas entendemos que tínhamos uma "missão possível" a realizar: desconstruir preconceitos, despertar o professor-pesquisador que existe em cada educador e construir novos conceitos.

Nos encontros com os cursistas, estudamos os fascículos, incentivamos os professores, fomos cordiais, ouvimos suas angústias e alegrias. Juntos reconstruímos algumas práticas. Sempre estivemos motivados! Contextualizamos com eles teoria e prática, a partir da formação que recebemos pela UnB e Cform, via EAPE.

Os Módulos alcançaram cerca de 5.800 educadores, entre esses, professores de Língua Portuguesa (nos CEF e CEM), professores que estavam na Correção de Fluxo/Programa Vereda, BIA, Coordenação Pedagógica, Educação Inclusiva e Infantil e Equipe de Atendimento.

O fantástico neste universo tão heterogêneo foi a oportunidade de socialização de dificuldades e a busca de soluções que enriqueceram os Encontros. Sem dúvida, esta formação trouxe novos horizontes para a educação.

Como tutores, nos alegramos com cada socialização dos cursistas ao compartilharem seus êxitos em sala de aula.

Acompanhamos a construção dos blogs, portfólios, banners, revistas, jogos e outras produções. Vimos os professores superando seu medo de sentar diante do computador e fazer dele um aliado. Orkuts, Blogs e Literatura de Cordel foram criados e socializados.

Vimos os cursistas emocionados falarem de marcos em sua trajetória, relembrando pessoas relevantes em sua formação.

Vimos o encantamento despertado pelo filme "Desmundo" que apresenta a colonização do Brasil sem máscaras. E ainda assim, consegue ser belo. Africanos, portugueses, espanhóis, indígenas iguais a brasileiros.

No ínício da formação, ouvimos depoimentos de professores desanimados, sentindo-se desnecessários em sala de aula, entretanto, durante os encontros seguintes, tivemos a alegria de ouvir relatos de experiências bem sucedidas.

Tudo mudou! Mudamos nós. Mudaram eles. Suas aulas mudaram. Mudaram os alunos também.

Nós tutores fomos presenteados com o privilégio de oferecer uma formação continuada a pessoas tão especiais, tão belas e grandiosas.

Podemos mudar vidas, professores! Para isto, precisamos enxergar nossos alunos e suas potencialidades. Colheremos ainda muitos frutos dessa formação... Como escreveu Guilherme Arantes em sua composição "Brincar de viver", "a história não tem fim, continua sempre que você responde sim."

Que nós , professores, reaprendamos a "sonhar e a sorrir, cada vez que o mundo diz não."




sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Memorial

Meu contato com as histórias começou bem cedo. Quase todas as noites, principalmente naquelas em que ficávamos sem energia elétrica, mamãe e papai reuniam seus cinco filhos na sala e contavam histórias para nós. Ele se encarregava das piadas e ela das histórias infantis, lendas e contos fantásticos.
Quando via meus irmãos indo para a escola, insistia com minha mãe que tinha de estudar, porque não queria ficar burra _ ela me contou.
Quando comecei a estudar oficialmente, já lia algumas coisas, pois estudava em casa, usando a cartilha de meus irmãos "Caminho suave".
Comecei os estudos numa escola particular: o querido "Instituto Áurea". Foi uma emoção entrar ali. O Hino Nacional e o da Escola eram cantados todas as segundas-feiras no pátio do colégio, onde formávamos. Participava do Desfile Cívico que era marcado pela apresentação da Banda da escola. Todas as datas cívicas eram comemoradas. Não lembro da existência de biblioteca no Áurea. Recebia muitas informações durante as aulas, voltadas para o conteúdo programático. Durante quatro anos estudei ali e fui muito feliz!
Dona Laura foi minha primeira professora. Tenho bem clara em minha memória a figura dela: cerca de uns 65 anos, magra, muito dedicada... Descobri que ela também foi uma das professoras de minha mãe. (D. Laura esteve duas gerações em minha família ensinando-nos e só agora me dei conta disto...)
Eu e minhas irmãs tínhamos o bom hábito de pegar nossos livros de Língua Portuguesa e, deitadas na cama, líamos juntas os textos mais interessantes. Uma era a narradora e as outras faziam as falas, conforme os personagens. Era muito gostoso.
Mamãe tinha alguns livros raros. Entre eles, um autografado pela Cecília Meireles:"Rui Barbosa, pequenas histórias de uma grande vida". Na época, Cecília era diretora da Escola Bahia, onde mamãe estudava . Não sei quem tem mais orgulho disto, se ela ou eu. O primeiro livro que li foi "O sonho de Marina", de Guilherme de Almeida (1944), foi também um dos livros que mamãe recebeu na escola por sua dedicação aos estudos.
Na 5ª série fui para outra escola particular, o Externato Cruzeiro do Sul, porque o Instituto Áurea iria fechar, não sei porquê. Em novo ambiente, consegui boa adaptação e continuava com bom desempenho. Fiz muitos amigos ali, onde cursei as séries finais do Ensino Fundamantal e o Ensino Médio. Fui oradora nas duas formaturas.
No Ensino Médio, duas leituras marcaram: "A mão e a luva" de Machado de Assis, negativamente, porque achei uma leitura pesada e não me envolvi com a história; "Iracema" de José de Alencar, positivamente. Envolvi-me com a narração sobre a índia e me encantei com a riqueza do texto. Outras leituras agradáveis foram: "O cortiço", de Aluísio de Azevedo , "Vidas secas", de Graciliano Ramos, entre outras.
Três professores marcaram minha vida: D. Neli (Artes), D. Lenir (Língua Portuguesa) e o Evangelino (Química)_ com este mantenho contato até hoje.
D. Neli tornou-se coordenadora da Escola e me inspirou a escolher o Curso de Formação de Professores. No 3º ano, convidou-me para estagiar numa turma de pré-escola. Aceitei. Esta foi a primeira vez que entrei em sala de aula para ensinar e encantei-me com a possibilidade de começar um processo de letramento na vida daquelas crianças.
Após terminar a formação, entrei num curso Pré-vestibular com minha irmã caçula. Estudamos muito durante um ano, mas valeu à pena. Passei para Portguês-grego na UFRJ. Ela também foi aprovada (Biologia na FAHUPE).
Na UFRJ, na Faculdade de Letras, fui monitora no Departamento de Grego. Nesta função, tirava dúvidas de alguns colegas universitários sobre o grego, às vezes viajava com professores do departamento e até ministrei uma palestra na "Semana de Estudos Clássicos" sobre "As fábulas de Esopo e Febo". Isso foi muito bom.
Muitas leituras ficaram: "Ilíada" e "A odisséia", de Homero", "Prometeu acorrentado" de Ésquilo, "Os Lusíadas" de Camões, "Antígona" e "Édipo rei" de Sófocles. Os textos épicos são fascinantes.
Optei pela licenciatura plena, que era ministrada na Urca _ na Faculdade de Educação. Ali encontrei uma pessoa que marcou profundamente minha vida _ Maria Luíza, professora de Filosofia. Suas aulas eram fantásticas, surpreendentes. Se não fossem os cabelos grisalhos, diria que tinha dezoito ou no máximo trinta anos. Na verdade, aparentava ter uns 60 anos, mas sua disposição, seu entusiasmo, sua alegria de viver, me envolviam e eu ficava encantada vendo-a em sala. Viajava enquanto Maria Luíza nos ensinava filosofia, filosofando.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Uma noite literária

No dia 24/10/08, comemorando o Dia do Professor, nos reunimos na aconchegante casa da Iris para um sarau com alguns dos escritores que estiveram conosco ao longo do curso. Enquanto aguardávamos, fizemos um brinde a todos nós.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Literatura de Cordel

O cordel surgiu em 1815. Trata de temas atuais, históricos... Este gênero possibilita a discussão de qualquer tema em sala de aula (aparece no Fascículo 8 do Módulo 2).
Fábio, responsável pela tutoria em Samambaia, socializou sua experiência com o Cordel e deixou-nos uma proposta de como desenvolver uma atividade prazeirosa, mostrando a beleza e a força desta literatura, a partir de uma oficina.
  • História da Literatura de Cordel;
  • Leitura de cordéis em sala;
  • Em duplas, pensar num tema para discutir e listar possibilidades a respeito do mesmo;
  • Estudo sobre versificação e sua relação com a composição musical;
  • Produção de uma Literatura de Cordel, a partir do que foi discutido pelas duplas;
  • Trabalho com xilogravura ( O que é? Como fazer?)
  • Criação de uma imagem que identifique o texto produzido, transformando-a em capa.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Ziraldo na 27ª Feira do Livro de Brasília


Quem é este homem, que parece não ter idade?
Em 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais, nasceu Ziraldo Alves Pinto . É pintor, cartazista, jornalista, autor teatral e de cinema, chargista, caricaturista, advogado e escritor. Por tudo isso afirmou há algum tempo que "Quer abraçar o mundo com as pernas." Começou sua carreira nos anos 50, trabalhando em jornais e revistas. Lançou a primeira revista em quadrinhos brasileira: A Turma do Pererê. Fundou o Jornal O Pasquim com outros humorístas. Escreveu quadrinhos para adultos. Flicts foi seu primeiro livro infantil (1969). Em 1979, passa a dedicar-se à literatura infantil. Em 1980, lançou O Menino Maluquinho, que é um fenômeno. Já foi adaptado para teatro, quadrinhos, ópera infantil, video-game, Internet e cinema. Possui trabalhos traduzidos para o inglês, espanhol, alemão, francês, italiano e basco. Ilustrou o primeiro livro infantil brasileiro com versão integral online.
Na feira do livro, "O Menino Maluquinho" foi tema de algumas das perguntas feitas ao escritor.
Ziraldo falou com muito entusiasmo sobre seu trabalho e, na ocasião, lançou seu novo livro...

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Uma leitura para além dos olhos


Eliana, Lúcia e Susley nos emocionaram mais uma vez na EAPE, trazendo pra nós tutores, uma Leitura para além dos olhos, que ficará guardada naquele lugar bem especial, que sabemos onde.

A vocês, desejo de volta

"Abraços, beijos, carinho...

Sorrisos, risadas, gargalhadas...

Trocas, conhecimentos...

Nosso encontro... Nossa amizade..." Tudo em dobro!!!

Obrigada!

Lenita

terça-feira, 19 de agosto de 2008

O texto humorístico - As piadas

As piadas veiculam uma visão sintetizada dos problemas sociais, podem ser compreendidas por interlocutores não especializados, manifestam cultura e ideologias, e funcionam na base de estereótipos. Por exemplo, nas piadas o Judeu só pensa em dinheiro; o português é "burro"; o baiano, preguiçoso... Seus temas são controversos: sexo, política, racismo, instituições, morte, "defeitos físicos"...


Este gênero costuma acionar mais de um mecanismo lingüístico: o conhecimento prévio de um outro texto, a identificação das unidades distintivas mínimas ( nível fonológico), a palavra ( nível lexical), a formação dos vocábulos( nível morfológico), a construção das frases (nível sintático), a significação das palavras ( nível semântico) e a as formas lingüísticas idênticas(dêixis).


Como afirma Possenti, as piadas são,de fato, um tipo de material altamente interessante...


Por algumas vezes fiz uso deste gênero, quando estava lotada no CEF 20, trabalhando com a Parte Diversificada e acabei me surpreendendo com a aceitabilidade deste gênero e com a facilidade que os alunos têm de produzi-los.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Tirinhas

O Gênero textual "Tirinha" recorre ao humor que pode estar implícito na figura ou no texto escrito.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Português Materno X Português Padrão


Desde que o Dioney lançou um desafio para nossa turma, acerca do Português Materno X Português Padrão, fiquei inquieta. Qual o grande desafio? "Mexer" com os cursistas propondo o ensino do português padrão como uma segunda língua, considerando-se que o português materno ou a Língua Brasileira seja, de fato, a primeira língua que aprendemos e carrega a nossa identidade. O português padrão não existe em nenhuma comunidade de fala no Brasil, é uma língua formal. O nosso desafio é este: criar uma nova perspectiva de trabalho.

"Tomara que este curso promova uma mudança bastante significativa na SEDF ."

Letramento Digital

Estamos diante de um desafio pedagógico: "letrar digitalmente uma geração de aprendizes, crianças e adolescentes que estão crescendo e vivenciando os avanços das tecnologias de informação e comunicação" , Antonio Carlos dos S. Xavier. Às vezes, partimos do princípio de que o nosso aluno já sabe usar a internet, que já passou pelo letramento digital. Mas a escola pode e deve ensinar este aluno a utilizar este meio de comunicação como um instrumento de apredizagens. Assim não ouviremos mais comentários que acabam nos ferindo, mas que nos trazem para a realidade de que enquanto não mudarmos, estaremos de fato, na idade da pedra e, conseqüentemente, "lascados".

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Encontros na Eape


A equipe da Eape representada pelas professoras Susley, Eliana e Lúcia tem me permitido fazer uma nova leitura do meu papel, enquanto professora de Língua Portuguesa. Tenho recebido um suporte valioso para os encontros com os cursistas. Apesar da distância e do trânsito, é sempre muito agradável estar na EAPE.

Ontem, dia 04/06/08, estudamos sobre "O papel da fonética e da fonologia no ensino da Língua Portuguesa" , com a profª Liliane (Mestre em Lingüistica_ que trabalha no CTN ), a partir do texto de Miriam Lemle. Este encontro enriqueceu muitíssimo alguns conhecimenos... A tarde, lemos textos produzidos por alunos do 1º ano e assistimos a um vídeo com propostas de intervenções. Ainda conseguimos discutir sobre como encaminhar o trabalho com o portfólio que avaliará os cursistas. Porém, acredito que ainda falaremos muito sobre isto! Recebemos material bastante instrutivo: "Uma reflexão sobre as normas ortográficas", de Artur G. de Morais.

Unb- 30/05/08


Inicialmente, estudamos com a Ana Dilma (Oralidade, Monitoramento da fala, Possibilidades de atividades ...). Depois, a Rita trabalhou "Gêneros e tipos textuais", a partir de Marcuschi que teoriza sobre o tema. Nos gêneros textuais predominam os critérios de padrões comunicativos, ações, propósitos e inserção sócio-histórica. Constroem a estrutura comunicativa em nossa sociedade (carta, receita, telefonema- "é considerado um gênero que envolve vários tipos", resumo, história em quadrinhos, bula de remédio...) O tipo textual tem a ver com a seqüenciação de enunciados, um modo retórico (narração, argumentação, exposição, descrição, injunção). Sugestão de filme: "Escritores da liberdade". Foi muito bom estar na UNB neste dia! Encontro enriquecedor! Aproveitamos a ocasião para algumas fotos .

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Formação na UNB


Nos encontramos quinzenalmente na UNB com os tutores de Brasília e Municípios para aprofundamento teórico, a fim de sistematizarmos os conhecimentos que serão socializados com os cursistas nos encontros semanais. Rita, Antônio( março/abril), Dioney e agora, também , a Ana Dilma são responsáveis por nossa formação. Este Blog servirá p/ avaliar nossas percepções a respeito deste curso. Em Ceilândia, os cursistas do Módulo 2 estão bastante motivados e interessados na proposta deste curso de formação continuada. Muitos comentam que precisavam repensar sua prática pedagógica. Estamos ansiosos para socializar com os colegas o que os cursistas já estão desenvolvendo em sala de aula ou no atendimento aos alunos...

JONAS RIBEIRO e ANDRÉ NEVES _ O Grande Encontro


Ontem, dia 27/05, a equipe da Eape, nós tutores e os cursistas dos Módulos I e II das 14 Regionais do DF comparecemos ao Templo da "Sara Nossa Terra", no Sudeste para uma prosa com o (Jonas Ribeiro) e o ilustrador (André Neves) que nos proporcionaram um shoW de talento e sensibilidade encenando/contando histórias/declamando poesias. São apaixonados pelo que fazem e demonstram gratidão por valorizarmos seus livros. Jonas disse"Hoje, a literatura traz amigos, traz amores, dinheiro, alegria de viver." O grupo teatral "Vagalume" encenou algumas das histórias destes autores... Foi um momento muito especial!!!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

6º Encontro

Abrimos este encontro com uma resenha eletrônica: "Janela indiscreta". Refletimos sobre as relações entre linguagem e sociedade, por meio do conceito de Variação Linguística, com estudo temático em grupos e plenária.
Como estámos próximos ao Dia das Mães, o cursista Hélio "Turma B" nos homenageou com este poema:
Ter Mãe
É vivenciar o céu de Deus entre os filhos na terra!
É ser rosa no transpirar, pois o seu corpo para nós é sagrado e tua presença segurança.
É ser cada ser, porque cada um de nós é um pedacinho de ti.
É ser a representação do amor que nos induz à paz, à felicidade, ao sucesso.
Deus quer que sejamos felizes e para issso deixou para todos Sua Essência Divina transplantada no manancial de pureza que chamamos e que amamos: mãe!

Heu!!!

(Hélio Albédio B. Costa)

4° e 5º Encontros no CEP


Quanta profundidade nestes cursistas! A cada encontro temos podido conhecer um pouco mais da trajetória de cada um e nos emocionamos com o que contam a seu respeito.


Analisamos o papel do Livro Didático na organização do trabalho pedagógico e fizemos estudos sobre a complexa relação entre Linguagem e Sociedade, a partir do conceito de Variação Linguística. Usamos os Poemas Enlatados que nos foram apresentados pela carinhosa e dedicada equipe da EAPE. Só pra ter um gostinho do que curtimos...


"Deixa o teu corpo entender-se com o outro corpo.


Porque os corpos se entendem, mas as almas não."


(Manuel Bandeira)

segunda-feira, 26 de maio de 2008

3º Encontro no CEP

Neste encontro refletimos sobre o que se entende por Texto, Linguagem e Interação a fim de percebermos a relação entre eles e o que esses conceitos representam nas práticas pedagógicas de Lingua Portuguesa. Realizamos a dinâmica "Eu complemento você", após assistirmos o vídeo da Adriana Calcanhoto cantando "Fico assim sem você".
Fomos bastante enriquecidos na percepção de que o outro me completa, me traz leituras diferenciadas do mundo ....
"Futebol sem bola,
Piu-piu sem Frajola,
Sou eu assim sem você."

2º Encontro com os Cursistas

O 2º Encontro com os cursistas do 3º e 4º Ciclos foi no CEP. O que "rolou"? Fizemos uma dinâmica a fim de saber quais as expectativas dos professores em relação ao curso "Alfabetização e Linguagem". Ficamos felizes com o resultado, porque o grupo espera que este seja um momento de socializar experiências e, também, "transformar" a sua prática pedagógica. Apresentamos o curso, distribuímos o Cronograma das Atividades do Cform e o caderno de registro.

AULA INAUGURAL

Em Ceilândia somos em torno de doze tutores trabalhando no CForm com Educação Inclusiva, BIA, Educação Infantil e 3º e 4º ciclos - Língua Portuguesa.
A nossa Aula Inaugural foi na FAJESU, onde reunimos todos os tutores e cursistas de Ceilândia e Brazlândia. A execução do Hino Nacional Brasileiro foi acompanhada por uma professora de Libras. O prof. Alessandro Eloy Braga (FAJESU) nos proporcionou um momento de relaxamento cantando MPB e recitando algumas de suas poesias. Em seguida, a Profª Mª Madalena Torres, Mestra em Tecnologia da Educação palestrou sobre "Letramento". Apresentamos todos os tutores de Ceilândia e o curso "Alfabetização e Linguagem" neste evento de boas-vindas aos cursistas.