Tecendo Linguagens: Gestar II em Natal

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Gestar II em Natal

Um comentário:

Fabiana Cruz disse...: Parabéns pelo seu trabalho.

Claudia Helena ( Sagrada Família - Duque de Caxias)

claudiahdias@ig.com.br; 5 de julho de 2010 às 11:59

Gêneros e Tipos Textuais

"Cada texto realiza um gênero textual adequado à sua situação de comunicação." O que define o gênero a ser usado? O que quero comunicar. Defino o gênero de acordo com o critério comunicativo. Quando organizo um texto, escolho marcas lingüísticas, que definirão o gênero produzido. Se o texto for uma carta, por exemplo, apresentará marcas como: local, data, destinatário, identificação do rementente... As marcas dão pistas para classificar o gênero em: carta, telefonema, sermão bilhete, poema, blog, artigo, telegrama, receita culinária, receita médica, chat, aula, carta comercial... Porém a liberdade de expressão gera misturas de gêneros. A isto, os especialistas chamam Gêneros híbridos ou mistos.
O Tipo Textual tem a ver com as "maneiras de organizar as seqüências lingüísticas": a escolha do léxico (palavrões, rimas...), das estruturas sintáticas, dos tempos verbais (Pretérito Perfeito, Presente, ...) etc. Basicamente, os tipos textuais classificam-se em narração, descrição, exposição, argumetação e injunção(texto instrucional), segundo Maria Luiza M.S. Coroa.
Ao encaminharmos esta discussão com os cursistas no 13º encontro, percebemos a riqueza de conhecermos esta classificação dos gêneros e a necessidade de saber usar o tipo textual adequadamente.

E por falar em Internet...

"Não gosto de computador!" "Detesto Internet!" "Não tenho paciência pra mexer com isso!"Freqüentemente ouço alguns desses comentários acerca do computador, no que diz respeito a trabalhadores, inclusive ou principalmente os ligados à educação.
Curioso é que nossos alunos vêem esta máquina como um "brinquedo", um atrativo, um meio de comunicação. Admiram as possibilidades de entretenimento e de comunicação/informação. Percebe a diferença?
Por que hoje fala-se em Letramento Digital? Ou numa educação que aponte para o futuro? Porque nós professores somos "analfabetos digitais", em nossa grande maioria. Precisamos correr atraz de novos recursos, novas possibilidades. Temos de mudar nosso perfil e prática pedagógica. Quando nossos filhos ou alunos optam pelas salas de Bate-papo (chat), Correio Eletrônico, entre outros, estão em contato com a linguagem. A tela é um texto dinâmico e atraente. Impossível negar isso!
"Tudo mudou, menos a educação que ainda continua na idade da pedra.", afirma Antônio Carlos dos S. Xavier (UFPE), em seu texto "Letramento Digital". Parece radical? Se levarmos em conta que a Internet foi criada na década de 60 nos EUA e que no Brasil começamos a utilizá-la em 1984 por empresas e universidades... Estamos de fato, muito atrasados.
Os empresários perceberam a urgência de disponibilizar cursos para ensinar o manuseio do computador e investem nisto. Se você é professor e ainda insiste em não avançar nesta área, repense sua postura e torne sua prática pedagógica mais prazeirosa para você e para seus alunos.

REFLEXÕES...

Variação Lingüística _ O que é isto?

Não poderia deixar de fazer uma reflexão teórica sobre este tema, porque ele é fundamental p/ q/ eu, enquanto profª de Língua Portuguesa, repense a minha prática pedagógica.
A noção de "erro" mudou pra mim , porque entendi q/ meu aluno possui uma gramática internalizada, quando chega à escola. A sua fala revela sua família, quem são seus pais, que
influência recebe... A fala q/ ele tem é só dele, mas traz toda uma história c/ ele. Por isso, preciso considerar o q/ a Lingüística ensina sobre a Língua: os "erros" são fenômenos lingüísticos". O falante da Língua utiliza a oralidade quando escreve.
Como educadores,vamos esnsiná-los a fazer a transição da oralidade p/ a norma padrão. Agora, é imprescindível
começar a considerar q/ temos silenciado nossos alunos. "Devemos dar-lhes o direito da fala." Não se trabalha oralidade com balões de fala (na quadrinização). A melhor forma de desenvolver a oralidade é falando. Assim, trabalhar a oralidade é ensinar alguém a identificar os diversos usos da língua (sotaque, estilo, regionalismo, gíria...).
(Fogaça, 2008)